Os lúcidos seguidores

30 de jul. de 2011

Palavras sujas


Sua boca escarra palavras
Palavras sujas
Suja meu pensamento
Palavras que nem eu quero ouvir
Palavras sujas
São amarguras 
De um pobre momento

28 de jul. de 2011

O disco



Eu sou um disco
Um disco arranhado
Pula a primeira música
Pula a segunda música
E a ainda canto mal

Sou a luz



Eu sou a luz
A luz que se finda
A luz que transforma
Eu sou a forma
Sem forma
A luz

27 de jul. de 2011

Flores de plástico


Essa foi uma foto que tirei na varanda de minha casa, de umas flores de plástico, serve para provar que mesmo sendo uma falsa flor carrega a beleza de uma verdadeira. 

26 de jul. de 2011

O excesso


O excesso das atividades do dia a dia, nos faz parar de pensar sobre as besteiras que iríamos fazer quando não tivesse mais nada para fazer, tão chato essa vida rápida e efêmera.
Hoje ao sair do trabalho e caminhar, para meu destino, fiquei a pensar sobre minha vida, aproveitando aquele tempo que gastei andando, por calçadas e mais calçadas, vi ao meu redor que o tempo gasto por todas aquelas pessoas que eu via, era o tempo do lucro delas, a correria pelo momento, pela exclusividade ou até mesmo pelo simples vício de correr, nosso modo de viver, quase que padronizado, vi que as pessoas vivem em função de um lucro qualquer para sobreviver ou não, as vezes até um modo frio e conformado. Devíamos viver... invés de apenas viver.

Esse meu jeito


Será que posso ser assim, tão confuso ao ponto de esquecer de mim...

Madrugadas poéticas



Vento frio na espinha a fio
Vejo as folhas brotar e outras voarem
Sinto minha vontade num desvio
De querer fugir e minhas manias se soltarem
De querer me afogar nesse céu anil
Agora sei os que não são, ser, mas querem
A inspiração fluente, consciente e viril
Jovens morrem como morrem as poesias
De um jovem poeta pseudoimbecil
As coesões das contradições de um discurso
Nada dizem de importante, naquele instante
Sinto-me vibrante, em pintar o crepúsculo
No púrpuro vibrante igual meu sangue escaldante
De noite meus instintos afloram
Viro um animal, animal sentimental
Dessa vida para-normal
Obedeço às leis para ser um normal
Mas as leis do coração
Dominam-me, ao amanhecer
De esse ser inteligente e principalmente
Banal, sou como todos iguais

25 de jul. de 2011

A vida num segundo



A vida é tão insignificante
Tão pura e errante
Tão rápida e fumegante
A vida é um estralo
Perante o mundo
A vida um abalo profundo
A vida é um clarão
Num segundo
A vida em si nada é
Perante o universo
A vida é infinita
Enquanto dure

22 de jul. de 2011

A pedra



A pedra
A pedra simboliza todo o tédio do mundo
A pedra simboliza a paciência
A pedra simboliza aquilo que não existe
Quieta e quase imortal
No final a pedra é apenas uma pedra

21 de jul. de 2011

Casa vazia



Nas paredes vejo efígies
Nas efígies vejo o momento
No tempo retido, reprimido
Estão os tolos aborrecimentos
Vejo lembranças cândidas
Que saem da tinta
E ingressam em mim
Vejo momentos sólidos
Ao quais as crianças
Abodegavam o chão
Davam-me a felicidade
Brincavam com meu coração
Melancólico sou eu nessa idade
A casa vazia, pleno é o silencio
Tamanha foi minha decepção
De saber que os amores
Da minha pobre vida
Partiu-se como parte
Meu coração

20 de jul. de 2011

Meu pensamento íntimo



Meu pensamento se perde ao vento
A cada momento, a cada prazer
Meu pensamento imaturo
Ser perde no contento do meu ser
Meu pensamento incompleto
Se completa ao te ver
Meu pensamento tão complexo
Sem nexo, meu ser

19 de jul. de 2011

Meu desabafo de hoje

Somente o som da música me excita, nesse momento de reflexão, pensando sobre minha vida, refletindo sobre meus erros, e pesando minhas consequências perante o mundo, e ainda para piorar minhas dúvidas sobre minha capacidade, e minha arte, se alastram pela minha cabeça, será que vale a pena se sacrificar por aquilo que você faz?, mas poucos pessoas veem, será que um dia poderei morrer por elas, poesias sinceras, e me eternizar nas palavras mal resolvidas que escrevi, será que sou mesmo poeta, ou toda essas dúvidas são apenas ilusões da minha cabeça criativa.

Viver ou morrer


Sobreviver é o que importa!! ou não, melhor morrer digno?... vida ou honra??? 
Afinal sociedade o que você quer?

17 de jul. de 2011

Becos sujos


Ao andar por essas ruas e becos aqui perto de casa, penso sobre minha vida e porque não sobre a vida dos outros, a cada passo tento medir minha vida, a cada vez que paro para tomar ar, penso nas consequências que causei com meus erros, para cada vez que vejo alguém feliz, reflito sobre meus atos e minhas boas ações, até onde elas foram capaz de chegar.
Continuo andando e pensando, sem rumo e ponto de chegada, andando para lugar nenhum, depois voltando para casa

16 de jul. de 2011

Esperando você


O silêncio, os ruídos da sua imaginação, e a espera incessante por você. Olhando as paredes, ouvindo o gemido da noite aqui sentado na minha cadeira, as mãos já frias e suadas, o coração descontrolado, a ansiedade pela resposta, a boca seca e calada, a vontade de dormir ao qual exorcizo do meu corpo, meus olhos vermelhos e secos, insistem em esperar você, mas meu corpo se finda na maldição do sono.

15 de jul. de 2011

Vida solitária



Minha dúvida constante sobre minha vida, é tão importante e ao menos tempo irrelevante, quando comparado aos verdadeiros problemas de uma vida. Minha escrivaninha de madeira nobre e velha, carvalho talhado que serve de fundo, para as lágrimas que escorrem ao chão, um pranto de solidão e ao mesmo tempo de alegria, da minha doce e quase eterna inspiração, vida solitária, vida poética, vida que eu vivo, e não tenho nada a reclamar 

14 de jul. de 2011

Ser


Ser forte não significa ser o melhor, ser o melhor significa ser forte

Mentalmente



Na turbulência constante
Do meu pensamento andante
Algo tão complexo
Sem nexo e sentido
Contrario a razão
Inibido coibido
Liberto do mundo
Algo tão azul
Como céu púrpuro
Do entardecer
Em que não se pode ver
O céu das nuvens brancas
Minha cabeça é assim
Sem a mínima contradição

13 de jul. de 2011

12 de jul. de 2011

O ciclo



Dos porcos
Vejo a lama
Das galinhas
A comida
Do pinto
Um futuro frango assado
Do pássaro
A titica
Da tartaruga
A lentidão
Dos macacos
As bananas
Dos humanos
O fim de tudo isso

Minha angustia



A sociedade é tão forte assim?... Ficar assegurados às coisas que nos destroem!
Fingir e reprimi nossos sentimentos, mas isso não importa. Não sou vocês.

9 de jul. de 2011

Noite...


A monotonia da noite, sempre é excitante...

O jogo



O nervosismo de cada momento, cada passe, cada toque, a cada batida do coração, a cada momento uma ação e reação, a cada momento as mãos se contraindo, e o grito preso, e no momento certo, quando tudo passa por tudo e chega ao seu objetivo, a emoção, o grito, o gol.

8 de jul. de 2011

Meu reflexo




Quando me olho no espelho e vejo meu reflexo diferente, meus olhos imediatamente se fecham, para invés de ver a mais pura verdade, ver apenas a escuridão.

7 de jul. de 2011

Bebo para ti



Bebo para esquecer o tempo, o tempo que perdi beijando seus lábios traiçoeiros, bebo para esquecer minha vida e para inspirar-me a uma nova.

Redes Sociais


Vivemos numa sociedade cada vez mais individualista, cada dia que passa construímos nossas próprias ilhas e esquecemos de fazer nossas pontes, cada dia passa mais o computador substitui a presença de alguém. Redes sociais me servem para eu ter a falsa sensação de que não estou sozinho…maldita seja essa modernidade.

3 de jul. de 2011

Atos



Atos escrupulosos saem de seu corpo. Sua verdade vomitada em meu rosto, só serve para limpar as mentiras que eu inventei durante esses anos, em que eu fingi que gostava de mim, e fingia não gostar de ti, minhas palavras nesse momento inoportuno chegam a minha boca, mas voltam ao gole do chá amargo.