Os lúcidos seguidores

31 de dez. de 2011

Os anos



Os anos se passam
Os erros mudam
As pessoas envelhecem
Os momentos guardados
Algumas vezes revirados
O tempo passa
Sem pressa e com exatidão
Os anos mudam
As pessoas ficam
Os anos passados
Agora são lembrança
Os anos futuros
São a nossa esperança

30 de dez. de 2011

O simples refúgio



Você, meu refúgio, minha proteção
Algo que me cerca, que me ver
Sentimento protetor
Você escudo, contra a dor
Sofre por mim, por amor
Tu é meu refúgio
Onde eu me protejo
Das mazelas da vida
Tu é unicamente meu chão
Minha base, meu começo
O meu recomeço
O meu pão

Mutações



Cabeça minha
Nessas transmutações, mutações
Muda como muda as nuvens
Raízes que andam 
Cada vez mais longe
Da sua origem, vertigem
Meus olhos
Veem um homem
Um segundo depois
Veem outro

29 de dez. de 2011

A vida como ela é



A vida nos acaricia com uma mão
E nos fere com a outra sem pena
Uma amiga solitária, uma mãe sem pudor
Nos ensina e não perdoa nossos erros
Nos mostra o que realmente é felicidade
E nos proporciona a verdadeira dor
Quando a mesmo se omite de um bem amado
A vida é um estalo, quase que eterno
Mas delimitado pela morte

A perfeição imperfeita


Sempre tivemos o sonho da perfeição, algo que não tivesse erros, nos exigimos e exigimos o próximo para que tudo seja perfeito, erros não são tolerados. Preferimos fingir não saber que a perfeição é algo que vem do imperfeito, e que o imperfeito esta em todos nos, nossos erros nos fazem evoluir e assim talvez um dia chegarmos próximo, de algo que denominam perfeito, próximo, pois nunca chegaremos lá, pois o perfeito em si é algo utópico.

28 de dez. de 2011

Amante realista


A minha vontade é escrava da razão
Meu desejo é apenas uma criação
De uma mente, ausente da dor
Alegria anestesiante, revigorante
Dessa existência de homem
Meu coração só pulsa sangue
Sem a ilusão do amar
Vivo no deleito do prazer
Sem morrer de amor
Desfrutando do gozo
Não me prendo a ninguém
Que outros se predam a mim

Mundo hipócrita



Não peço desculpas pelo amor perdido
Muito mesmo pelo sonhos banidos
Não vou me ajoelhar perante a ignorância
Nem mesmo me justificar
Não tenho o porquê, e nem quero ter
Não tenho nenhuma culpa, saiba disso
Sou tão humano em minha essência
Não pedirei desculpas a ninguém
Não serei hipócrita por educação
Que todos saibam que até mesmo eu
Um dia errei ao escrever meu nome


27 de dez. de 2011

O que importa



Não importa nada quando eu gosto de você
Não importa o mundo, as pessoas ou mesmo as opiniões
Pouco importa, se o que dizem é verdade
Pois a minha verdade é apenas minha e de mais ninguém
É tu que me levanta, é tu que me guia e é tu que me ama
Pouco importa esse mundo injusto
Essas pessoas sujas que julgam por julgar
Essas palavras viciadas, esses métodos atrasados
O que importa é o que eu sinto, é o que eu gosto
Isso me faz viver a vida de um modo melhor
Pouco me importa se o que faço ou digo é errado
O que importa é a felicidade de ter você do meu lado

26 de dez. de 2011

O trovoar



Talvez você tenha sido só ilusão
Dessa vida difícil, dor
Foi um caminho que se perdeu
Perdido pelo mundo, amor bandido
Que furtou meu coração
Nossos corpos unidos, deitados
Na plenitude eterna do chão
Sei que de todas as estrelas
Você foi apenas um vão
Dessa minha existência
Que passou no trovoar
De um tempestuoso trovão

Amor sincero



Tu proibiu-me
Que eu não tentasse
Me exigiu mais de uma face
Você quis nada além
Do que devaneios
E eu te dei a realidade
Do meu amor selvagem
Te mostrei a vida como ela é
Sem mentiras eu te disse
Que o céu não é azul