Os lúcidos seguidores

13 de jun. de 2013

Toda noite ela se refaz



Ela dançou quando era feliz
Se embriagou de sua dor, que dor
E se jogou quando achou necessário
Gritou na janela dizendo que era atriz
Fingindo um teatro aberto
Se esqueceu que o mundo não é uma flor
E errou como sempre errou, tentando ser feliz
Ela colocou os seus saltos e se disse mulher
Olhando pelos olhos de garota
E desejando ser menina, que um dia foi
No fim da noite ela se acaba
Desaba no chão, cama não, apaga
No amanhecer do dia tudo se cria
E ela de desfaz, se desmancha em sentimentos baratos
Toda noite ela se faz mulher
Toda noite faz o que é
Dona si, se embriaga para iludi
Ilusões baratas de uma garrafa de gim



Pessoa Labirinto


Dor
Prazer
Amor
Sentimento
Contentamento
Verdade crua, nua
Momentos curtos
Eternos
Momentâneos
Beijos quentes
Abraços frios
Choque térmico de ocasiões
Momento
Tristeza
Amparo
Certeza
Você é aquilo que faz
Amor
Felicidade

Paz