Os lúcidos seguidores

30 de out. de 2011

Céu Negro


Hoje quando olhei pela janela
Vi o céu negro que cobria minha cabeça
Dizia eu palavras jogadas ao vento
Mas quem nunca falou por falar?
Ou apenas desabafar para ninguém ouvir
Minha boca calejada, cuspia mal dizeres
Não era mais um ingênuo, muito menos criança
Mesmo sendo homem, forte e desiludido
Em certos momentos me fazia de desentendido
Falava e falava apenas para dizer, para aquele céu negro
Que eu era negro igual a ele

Um comentário:

Anônimo disse...

querer é poder