Os lúcidos seguidores

8 de ago. de 2010

Lembranças



Olhando meus textos, minhas poesias, algumas prosas, eu relembro minhas fases, minha vida, naqueles escritos tardios, de um jovem amargurado, vejo meu semblante gravado, em cada letra, como se minhas lágrimas virassem tinta e no papel gravassem todo meu sofrer, vejo que a poesia, nada mas era que um desabafo poético, eu tirava proveito e ainda tiro, que fique claro, das minhas angústias, e encantava a todos com aquelas palavras, mais ou menos arrumadas, com rimas sutis, de uma profundidade incrível, jovem poeta eu era. Relembro docemente o prazer do reconhecimento dos amigos, algo tão curto, mas tão intenso, que valia a pena escrever dias e dias para ter alguns segundos deliciosos de prazer, enfim cada poesia guardada foi um pedaço de mim que ficou gravado, e assim espero imortalizado, naqueles papeis de caderno que deviam estar cheios de números e cálculos invés de poesias.

Um comentário:

Anônimo disse...

uowwww, muito bom em,seus textos tem um ar de realidade, como se estivessemos vendo um pedaço de sua vida através das algumas palavras e rimas, muito bom.

Luiz Pires.