Os lúcidos seguidores

28 de ago. de 2010

Noite negra


O céu negro
Com as nuvens turvas
O céu preto
Com a neblina
Que cobre tudo
As gramas úmidas
As portas velhas os ruídos dos ratos
A loucura nos pratos
Noite vadia noite negra
Minha alegria
Minha única tristeza
Noite que me entra
Noite que me sai
Noite em fim
Faz-me preso nos seus confins
Amor delicia
É noite sombria
Que me vicia na sua ausência de cores
Que me faz apaixonado
Iludido conformado
Que a noite é seu fim
Noite macabra, noite acaba.
A noite morre
E eu durmo
Esperando a noite
Novamente me acordar

Nenhum comentário: