Os lúcidos seguidores

25 de nov. de 2011

O fingidor



Poeta é um grande fingidor da vida
Que ilude os atos
Que sonha alto
Inventa seu próprio vento
Que gira seus moinhos
No descontento da vida
Inunda seu quarto
De lagrimas reprimidas
Mulheres escondidas
Papeis manchados
Sangue derramado
De amores efêmeros
Poeta ilusório
Vê com seus olhos, prazer
Onde só penetra a dor
Pelo amor de nunca ter
Ser poeta, encantado
Pela vida realista
De seus sonhos, sonhadores
Derrotados

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