Já cheguei
ao desespero de sair andando por ai, para vê se eu achava aquilo que eu queria,
mas que não sabia distinguir. O eu metamórfico que existe em meus pensamentos e
nos desejos incontidos, me denuncia. Nas ruas que eu andei e andei, deixei
partes de mim, que escorriam a chão. Agora no vazio do meu corpo me pergunto, o
que eu faço da vida? Meu ser é o chão da calçada mal feita. A rua é a minha
cúmplice, a prova viva da minha loucura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário