Doce veneno
Doce elo
De um contento
Vivo o mundo
Num momento
Vivo e aparento
Olha e me esquento
Com as coisas do mundo
Sem nenhum amor
Atento as pessoas
Vejo as canoas
Atravessarem os rios
Você os gritos
Dos meninos amarelo lá do rio
Você doce criança
De um momento da pança
Da fome de uma criança
Olha os olhos
De um desnutrido
De cultura e sabedoria
Olho o dia
Que anoitece sem mínimo pretexto
De texto incompleto
De poeta enlouquecido
Sou eu o castelo
A casa
O casebre
Sou a lebre
Sou eu
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