Quando minha mente pensa em alguma hora desistir ou em cair na morgação, quando meu corpo sádico em algum momento pensa na mísera possibilidade de parar, quando todo universo conspira para que você seja apenas o verme que restou de todo o lixo que existe, nas caixas empoeiradas que abrigam no seu quarto surgem os primeiros ruídos de esperança para cura de todo esse mal, no momento inoportuno, na ocasião perfeita, surge o som que levanta seu corpo, delira sua mente, esgota todo possível armazenamento de prazer, transforma todo seu ser em um deus, o deus daquele momento efêmero, ao qual se repetirá milhões de vezes para salvar sua mente, no momento em que tudo parece cair na morgação.
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