Os lúcidos seguidores

3 de abr. de 2011

Chuva


A chuva cai, lavando, levando meus males
As águas que escorrem límpidas, transparentes
Levam tudo pela frente, tudo mesmo até o nada
Mesmo meu eu, que se sente um indigente
Se sente o “tudo” quando vê as águas transparentes
A chuva cai como nunca caíram, os pingos desordenados
Surgindo como surgiu, precipitando as loucuras
Que lavam minha mente, água pela frente
A chuva borra minha paisagem, mancha minha vista
Ela faz o que ninguém faz, imita minha mente
Presentemente olha-a precipitar, cair, cair, subir
Chuva cai como nunca cai, cai minha mente
Cai tudo, chuva limpa, meu eu, borra tudo pela frente

Um comentário:

Fernanda Messias disse...

seu blog é mto bom, gostei do texto.