Os lúcidos seguidores

7 de abr. de 2011

Minha doce liberdade


Nesses dias, mentira nesses últimos anos sofri minha quase eterna crise da experiência da subjetividade privatizada, questionei minha liberdade durante esse tempo, eu antes dos meus dezoito anos sonhei com minha liberdade, pensei em mil possibilidades, viajar, “comer” muitas mulheres, encher a cara com os amigos quando eu quisesse, imaginava ingenuamente uma liberdade quase que utópica, era tão lindo, argh, e agora dois anos depois vejo que minha liberdade era intensa e ilusória, mas intensa, eu tinha muito mais liberdade e fazia muito mais as coisas que davam na minha cabeça do que agora. Vivemos sempre em busca de uma liberdade, sem saber da sua própria liberdade atual, quando descobrimos a liberdade que tanto desejamos, vemos que tudo isso é uma questão de ponto de vista, e que a liberdade não existe, é algo ilusório afinal se você realmente conseguiu a liberdade, porque você não faz tudo que você quer? Se você é livre! Apenas existem momentos de liberdade, tem momentos que você será preso por ordens, e outros que você serão as ordens. A própria sociedade nos inibe a qualquer liberdade, apenas nos ilude, dando um pouco de livre arbítrio, cercado de leis, para nos inibir.
Então depois dos meus dezoito anos, mas precisamente agora, não procuro a liberdade como antes, mas vou me libertando aos poucos, do que me prende, sem pensamentos ingênuos como antes.

Um comentário:

Luiza Versamore disse...

Liberdade...
Pois foi na escrita que encontrei a minha!
`Otimo blog, bom divagador...
Tenho um tambem, espero que possas visitar,
Beijos,
Luiza Versamore