Nas mágoas do presente, com um gosto amargo do passado, ela viveu os seus prazeres, como se fossem os últimos, mergulhada numa certeza tão incerta, que nem mesmo ela sabia o que era o certo e o errado.
O gosto do prazer efêmero, saciou-se na boca dela como um amor duradouro, iludida numa ingenuidade da idade, de que tudo fosse algo perfeito, mas mal sabia ela, que aquilo era um teatro da vida, com data para começar e terminar o espetáculo, e que no fim não sobraria plateia e nem palco.
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