As paredes do meu quarto guardam os segredos sobre mim
Quando eu desabafei sem medo, quando eu estava sozinho
Cuspi no espelho, e disse que me amava
Tentando alimentar meu falso ego
Sou muito mais do que puramente carne e sangue
Sou admirador de mim mesmo, viajante e talvez poeta
Saibam todos vocês que me olham assim, desse jeito, sem jeito
Que eu vejo o mundo do jeito que eu quero
Pois o mundo pode ser qualquer coisa, basta acreditar, seus tolos
As paredes do meu quarto guardam os segredos sobre mim
Quando eu desabafei sem medo, e com receio
Sobre o meu pensamento, talvez fraco e imaturo
Mas só a parede sabe, que sou apenas carne e sangue, apenas
Nos olhos de todos, sou além disso ou talvez nada
Sou poeta, eu vejo o que ninguém ver
Eu vejo o motivo para tudo isso, causa, a duvida e a resposta
Tudo ao mesmo tempo, ao mesmo tempo agora
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