Em noites quentes de dezembro
Lembro das nossas brigas sem sentido
Dos nossos gritos de desabafo
Do nosso amor, que caia e morria
Sem nenhum amparo
Lembro hoje, já homem
A marca da sua mão na minha face
Meu sentimento que se feria
Meu corpo que caia
Meu corpo que caia
Lembro tranquilamente
Das cadeiras que quebramos
Das mesas que destruímos
E até das garrafas que bebemos
Para alimentar nossos motivos
Corações intactos, orgulhos feridos
No chão podia se ver tudo, tudo quebrado
Cadeiras, orgulhos, vidros e até razões
No fim éramos dois idiotas que brigaram
Jogados ao chão, nos olhamos apenas
E se conformamos com o desfecho
De mais uma noite de dezembro
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