Faz alguns dias que tento esquecer. Já bebi quase todas as cervejas do bar de esquina lá perto de casa, paquerei todas as mulheres possíveis e impossíveis na rua e nada deu esquecer. É muita ironia um cara como eu, ficar a pensar numa mulher assim. Ao entrar no meu apartamento que fica no centro, no meio do ruge da cidade. O centro de toda atenção. Me sentei na poltrona no meio da sala, olhei para janela que mostrava o por do sol entre os prédios que o moldava. Me perdia dentro de um conflito. Uma vida de vadiagem de um lado e uma mulher de outro, a duvida entre eles. Em um intervalo de alguns minutos eu gritava, uma forma desesperada de cartasse, quando eu voltava a si, me via completamente perdido. A imagem, a beleza, a mulher, a loucura que dominava.
2 comentários:
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Porque quando o amor laça;
Não tem cachaça que faça
o nó, desatar.
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