Os lúcidos seguidores

2 de mai. de 2012

Desabafos de um jovem escritor



                  Faz alguns meses que comecei a escrever uma história, depois de muitas que desisti. Minha proposta inicial era mostrar, a visão da morte através dos olhos de um vagabundo, que nunca deu a mínima para a sua vida e que, perto do seu fim, começou a questionar alguns fatos. Aquilo que para ele era, de certa forma, sem interesse começou a se tornar algo de muita importância. A vida.
                  Mas o romance não traz somente o questionamento da morte, mas também do amor. Às vezes perdemos tempo demais ou, apenas, não enxergamos o óbvio. Vou logo dizendo que não pretendo fazer nenhum final feliz como dos contos de fadas, que cada um sai feliz eternamente e tudo termina bem. Apesar disso, quero fazer um final reflexivo e, talvez, um final incompleto, para que quem leia tenha que fazer um final de uma forma individual e não uma engessada pelo autor.
                  Tão difícil quanto começar uma história é termina-la. Fazer um fim para cada personagem. Cada personagem tem que ter uma personalidade. Em que cada personalidade se traduza em alguma outra personalidade do nosso mundo real, para que assim a historia seja veríssima. Tenho dois fins planejados, um do meu lado emocional e um do meu racional. Uma coisa posso garantir, esse fim vai ser completamente racional, apesar de que não deixarei o amor de lado, pois mesmo na razão o amor prevalece.
                  

Um comentário:

Rosita Castelo disse...

"Desabafo de um Jovem Escritor" e que no caso, é meu sobrinho poeta, Lucas Castelo, reflete além de um imenso potencial, que desabrochou em tenra idade, ressalta levemente a inquietude peculiar de jovens sonhadores e maturos. Uma preocupação complacente com essa vida maluca dos tempos atuais, um desabafo cheio de amor e poesia.
Parabéns, Lucas! Menos ansiedade