Os lúcidos seguidores

29 de ago. de 2012

O superficialista



            A suas palavras não tinham forças. O seu rosto não tinha expressão. Falava e falava e não conseguia explicar nada. Palavras falsas, palavras que ao peso do vento, se quebravam ao chão. O seu rosto com tudo isso continuava sem expressão, na superficialidade de sua personalidade, não conseguia dizer nada. Viveu copiando as palavras alheias, já que nunca teve forças, para evocar as suas próprias palavras. 

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