São Paulo
uma cidade sem horizontes, sem um céu para chamar de azul, somente de cinza ou
cinzas. Pessoas que andam pelo mesmo trajeto e assim se repetem constantemente.
Uma cidade que não para, que não dorme e que consequentemente não sonha. Uma
cidade que em seu projeto excluiu os horizontes, e assim enxergamos uma cidade
em que os prédios são “venerados” e o horizonte, simplesmente não existe em São
Paulo. Pois em São Paulo não há tempo para se venerar, apenas para andar, pois
a qualquer momento podemos nos atrasar.
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