Os lúcidos seguidores

30 de nov. de 2012

Uma amizade numa forma de ser



            Uma companheira, uma amiga, uma confidente, uma amizade, um amor. Uma saudade podemos dizer. Assim se faz o meu sentimento, o meu contento. Dois loucos em seus ápices momentos. Loucuras intimas. Nossos assuntos sempre vagos e distantes, nos fazem perder o tempo. E o tempo vago é tão vago como o nosso prazer. Perco meu tempo conversando sobre nada ou sobre tudo, pouco importa, o que importa é o meu prazer de puder conversar. Conversar com você. Minha amizade em plena forma.

24 de nov. de 2012

Alice - curta-metragem


Gênero: Ficção 
Subgênero: DramaRomance 
Diretor: Rafael Gomes 
Elenco: Fernando Alves PintoSimone Spoladore 
Duração: 15 min     Ano: 2005     Bitola: 35mm 
País: Brasil     Local de Produção: SP 
Cor: Colorido 
Sinopse: Em desencontro na cidade, Alice e Alex traçam uma geografia sentimental de amor e perda. 

Uma mão contra tudo



            Parece até a contra mão, mas na verdade é apenas uma mão contra você. É o tudo se iludindo numa forma que parecia o nada, o nada sempre se achando o tudo, que coisa mais engraçada, é essa vida. Essa história. Que coisa triste são essas pessoas rindo das outras, rindo da vida. Que triste senhor, são essas pessoas rindo no espelho do banheiro, rindo de um jeito maneiro. E as ruas metafóricas, com seus bares cheios de gente, gente esquecidas como a cerveja quente em cima da mesa. Parece até a contra mão, mas não é não. É apenas um rumo contrario.

23 de nov. de 2012

O eterno e passageiro sentimento



Os dois garotos sentados juntos, em frente a janela, olham o céu meio sem jeito e sem assunto. E ficam um aproveitando timidamente a presença do outro. Um amor que nasce tão ingênuo como uma criança, uma flor sem espinho, um amor sem dor e consequentemente sem o prazer que o faz existir. Planos se constroem em vidas de poucas vivências, o amor que hoje é singelo, precisa crescer, precisa provar que é forte o suficiente para aguentar os problemas de homem e de mulher que viram no decorrer do tempo. O amor precisa amadurecer junto com aqueles dois corpos, que veneram o céu, como se aquilo fosse um noite de núpcias. A verdade parece estar de diante dos olhos deles, mas a verdade é apenas uma mentira, pois amor sempre vai ser uma dúvida. O amor sempre vai ser uma dor, um prazer, algo que nos machuca, mas que nos faz viver. O casal de garotos adormecem, entregues a ingenuidade de suas almas.

O chão que se fundia comigo



            Deitada ao chão, ela se sentia vazia. O vento batia e a levava. Sua cabeça sem nexo, viajava. O seu olhar torto, tentava de toda forma, manter o horizonte na vertical. O seu corpo caia e caia num abismo sentimental e ela num desespero tentava se agarrar com os abraços esticados, mas de nada adiantava, ela continuava a cair, em pleno asfalto plano. Os seus sentidos, aguçados atormentavam, ilusões passageiras, dores eternas, medo, agonia, tristeza e a lucidez que partiu, aboliu daquele corpo, e se fez livre. A droga consumia o sangue vermelho daquela pobre mulher. E ela apenas tentava sobreviver, se agarrando nas arestas, gritando por socorro, esperando o fim. O fim da noite. O fim da lombra. O fim de uma possível vida, para surgimento de outra.