Os lúcidos seguidores

23 de nov. de 2012

O eterno e passageiro sentimento



Os dois garotos sentados juntos, em frente a janela, olham o céu meio sem jeito e sem assunto. E ficam um aproveitando timidamente a presença do outro. Um amor que nasce tão ingênuo como uma criança, uma flor sem espinho, um amor sem dor e consequentemente sem o prazer que o faz existir. Planos se constroem em vidas de poucas vivências, o amor que hoje é singelo, precisa crescer, precisa provar que é forte o suficiente para aguentar os problemas de homem e de mulher que viram no decorrer do tempo. O amor precisa amadurecer junto com aqueles dois corpos, que veneram o céu, como se aquilo fosse um noite de núpcias. A verdade parece estar de diante dos olhos deles, mas a verdade é apenas uma mentira, pois amor sempre vai ser uma dúvida. O amor sempre vai ser uma dor, um prazer, algo que nos machuca, mas que nos faz viver. O casal de garotos adormecem, entregues a ingenuidade de suas almas.

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