As vezes
nos acostumamos, a nos doar demais pelos outros, atrás de agrada-los, ou mesmo por um simples sorriso. Fazer
feliz uma amizade. Feliz uma moça, sem idade. Nos costumamos a fazer o mesmo
ritual, por educação ou prazer, mas um dia, uma hora, caímos na real. Na
decepção do prazer, a realidade ácida, que coroe minha ilusão. Damos amor
demais a quem não nos dar nem um pouco de tempo, damos tempo demais a quem não
nos dar nem uma resposta, damos respostas demais a quem nem se esforça para
ouvi-las, ouvimos demais dessas pessoas, a mesmas desculpas de sempre.
Os lúcidos seguidores
4 de dez. de 2012
3 de dez. de 2012
O dinheiro nosso de cada dia
Temos que comprar o que não se pode vender
Para pudermos fazer, mas um dia acontecer
Compramos energia, vendemos calorias
Temos que sermos, aquilo que queremos
Temos que pensar, pensar, pensar
Para escolhermos aquilo que queremos comprar
Andar, andar, andar, andar e não saber
Aquilo queremos consumir
Aquilo que a gente compra
Aquilo, aquilo, aquilo
Somos o que compramos
Somos a mentira que vendemos
Não somos essa troca escrota que fazemos
Pelo pouco dinheiro que suja nossa honra
Somos apenas dinheiro, que queremos para viver
Viver de forma feliz, viver com dinheiro do nariz
Assinar:
Postagens (Atom)