As vezes
nos acostumamos, a nos doar demais pelos outros, atrás de agrada-los, ou mesmo por um simples sorriso. Fazer
feliz uma amizade. Feliz uma moça, sem idade. Nos costumamos a fazer o mesmo
ritual, por educação ou prazer, mas um dia, uma hora, caímos na real. Na
decepção do prazer, a realidade ácida, que coroe minha ilusão. Damos amor
demais a quem não nos dar nem um pouco de tempo, damos tempo demais a quem não
nos dar nem uma resposta, damos respostas demais a quem nem se esforça para
ouvi-las, ouvimos demais dessas pessoas, a mesmas desculpas de sempre.
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