Sentado na escrivaninha e escrevendo
Me embriago de ideias
Me perco no horizonte do papel
Sujo minhas mãos de tinta, de sangue azul
Escrevo clichês de uma vida
E escondo os verdadeiros poemas
Nas palavras que não escrevi
E assim me dito e me faço
Poeta ordinário
Desenhando em versos que nunca existiram
O desenho imperfeito da vida
Me faço poeta enfim
Mesmo que imaginário
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