Um corpo mergulhado em sua infinita solidão, inconformado
com o destino, um admirador do por do sol e dos amanheceres. Um corpo. Um copo
vazio, que sente falta do liquido que o preenchia. Um copo. Um corpo limpo que
bebe somente água que deus fez e não bebe mais o aguardente, que o homem criou,
pois seu corpo agora é um vidro frágil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário