Os lúcidos seguidores

16 de out. de 2014

Anoitecer lúcido


As parede choram
Lágrimas de crocodilo
As escadas se calam
Cansadas de serem pisadas
Meu corpo se dobra
Ao venerar minha sombra
As lágrimas lavam as mãos frias
Olho a janela, com uma certa paciência
Vejo minha doce melancolia
No céu azul que era do dia
O dia foge, para noite entrar
Que noite vadia


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