Os lúcidos seguidores

29 de fev. de 2012

O que te alimenta


Quero ser a tua comida, sem volta, uma ida
Esse seu desejo que escorre a pele morena
Do mesmo jeito você se mantém, você amena
Quero ser esse teu céu e inferno, apenas a vida
Ser o veneno que mata essa sua vontade
Esse seu sentimento que a prendia
Amor que transbordava sobriedade
Fazendo num tormento, mulher rebeldia
Quero achar tuas inspirações, verdades
Me encher de seus ideais e te fazer capaz
De ver que pessoas mudam, dia-a-dia
Mulher de poucas dores, muitos amores
Quero ser parte do calor, para te matar
Você morrer de amor, todo dia
Nesse amor dissimulado, revelia  

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