As mulheres
são maliciosas na sua essência. Cada dia que passa mais tenho essa certeza, que
pra mim parece ser absoluta. Quando penso existir uma exceção, me surpreendo com o
mesmo erro. Quanto mais experiência de vida obtenho mais acho que serei imune a
elas, mas em um determinado momento, vejo que elas são imunes a nossa percepção,
e acho que isso vai até além de breves percepções, sendo algo instintivo da
mulher persuadir o homem. Algumas fazem disso para se “tornar” mulher ou se
sentir “mulher”, outras fazem sem motivos, apenas pelos instintos, já algumas
fazem pelo prazer, pelo o gozo da ilusão alheia. E que deixe claro, que quando uma mulher é enganada, é porquê ela se deixou enganar-se.
Os lúcidos seguidores
30 de set. de 2012
22 de set. de 2012
Motivos incontidos
Não sei se
ela sabia, mas ela fingia muito bem não saber. Não era a mulher da minha vida,
não era nada perfeita, era penas uma mulher que sem motivos me despertou
desejos, nos motivos incontidos de uma mulher.
16 de set. de 2012
A loucura real
A
loucura se torna real, dependendo de onde você a veja. Eu vi a loucura da sacada,
e ela me pareceu algo que eu pudesse pegar. Ao descer e ver de perto tive dúvidas,
aquilo que parecia ser sólido, era apenas o reflexo do meu ser. Subi novamente e
continuei a olhar a loucura da sacada, pois da sacada ela se torna real. E de
perto é apenas um delírio.
12 de set. de 2012
Uma dose
A cachaça que arde e que sou obrigado aprovar
A bebida sem vida que estou a tomar
O álcool sem sentido, aquilo que eu quis falar
Viro o copo, viro a mesa, viro tudo que tenho que virar
Viro até outro homem que não sabe andar
As linhas tortas da minha embriaguez
10 de set. de 2012
Pedaços de mim
Pedaço de mim, que estar por ai
Morreu e se despedaçou
Se tornou parte do mundo vão
Me calei com a contradição
Gritei contra a solução
Me incomodei com a mesmice da razão
Razão de ser o que sou
Incompreendido e sentimental
Me incomodei com a mesmice
E por isso mudei e coisa tal
Agora sou algo que nunca fui
Hoje sou um alguém, sou eu
No passado foi alguma coisa
No qual fiz questão de esquecer
Sobraram apenas os pedaços
Pedaços, que eu fiz questão de perder
Dissimulada e oblíqua
Ela me
falou para eu ir, me disse com os seus olhos lavados, que eu era mais um
alguém, a sua verdade estava estampada em seus olhos, a sua mentira escondida
nas entrelinhas. Ela me disse sem pudor que eu era apenas mais alguém, que se
iludira com o seu corpo, e o seu corpo não era de mais ninguém.
Dissimulada.
No momento crucial enfim pude ver, que eu fingia não ver, a verdade que os seus
olhos estampavam, me sentir um bobo, por não ver a realidade em baixo do meu
nariz. Me iludi com o corpo e esqueci da sobriedade. E assim parti, deixei para
trás a isca que irá pegar mais um homem. Ela não me usou por dinheiro, pois sou
pobre, não fez eu trabalhar para ela e muito menos exigiu caprichos, apenas me
usou para saborear o amor bobo que os homens tem a lhe dar. Ela desfruta do
gozo. Vive a manipular. Eis o prazer dela. O quão bom deve ser, saber que pode
iludir homens tão facilmente, deve ser tão bom, que hoje ela necessite disso
para se dizer “mulher”.
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