Ela se viu por dentro. Se viu calada. Nutriu suas
ilusões, refez suas histórias e alimentou a pão de ló o seu ego. Com um gosto
de orgulho e uma textura de irracionalidade. Um absurdo para pouca idade. Por
dentro se faz um enorme eco. A voz construtiva nunca chegou a tal vão, a voz
retrativa se amplifica. Danifica. O medo a perseguia e a ilusão a fazia. Ao olhar
para dentro surgia o medo de se perder. Se perder no meio da realidade que ela
escondia. O ego a comia e a refazia do jeito que ela queria ser. O ego é
infinito comparado a pouca e quase nenhuma personalidade de ver tudo aquilo que
devemos.
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