Ao deitar
no chão, o seu corpo se entregava, como em um lutar em que o adversário batia,
não três vezes, mas várias vezes ao chão, terminando assim o combate. Do chão
você via os punhos que lhe derrubaram, sendo levantados e glorificados pelo
feito. Era assim que o corpo estendido se sentia, de longe via os punhos
erguidos e em sua face apenas a vergonha, só faltava a plateia.
Nessa luta
o adversário era um espelho, o sangue faltava. O ringue não tinha limites
definidos. Nem mesmo tinha alguém para lhe sentar no banquinho e colocar gelo
na sua nuca e dizer em seus ouvidos, algumas mentiras motivadoras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário