Os lúcidos seguidores

21 de jun. de 2010

Decaindo



Na fronteira do horizonte nebuloso
Vejo os olhos teus, me difundindo
Tua efígie implexa me deixa nervoso
A fragrância tua me confundindo
No alto, longínquo, perfeito, horroroso
Vejo-te veneno, maldoso surgindo
No meu corpo, subindo, corpo honroso
Que você na loucura de me dominar, me fez esculpindo
Nas dores do corpo, castigos teus, amor fogoso
Faz-me morrer, te amar, como as flores sumindo

19 de jun. de 2010

Amor,amor, ilusão

A minha amada me amarrar na dor
Prende-me abre a beira do paraíso
Engana-me nas entranhas do amor
Engana-me, iludindo-me a um sorriso

É como rosas a desabrochar
É como a dor, rouba-me o que mãe me deu
É o castigo, que me vicia a sonhar
É a loucura, como curar-me o me deus?

Queria poder te ter e fechar minha abertura
Queria aumenta minha dor, meu doce mel
Queria poder te beijar e você ser minha cura
Queria que você fosse minha cor, meu céu

1 de jun. de 2010

Amor Cíntianista

Da tua boca a porta se abriu
Escancararam-se os céus
Não é azul, não é frio
É vermelho é só mel
Na distancia paradoxal
Que separa nossos corpos
Deitado nas rochas
Nossas almas quase mortas
Teu olhar intensifica
O inabalável ser
Sei que meu cárcere fica
A um triz de perecer
Sei que é uma atriz
Desse amor Cíntianista
Só sei, sou feliz.
Independente do que exista