Ela era mulher de boas palavras, estudiosa, bonita e sabia das coisas do mundo. O mundo já tinha feito dela coisas, que a fizeram ser madura antes do tempo. O seu olhar tinha olheiras, pois durante a noite não conseguia dormir, ela criticava a correria do dia-a-dia, mas no fundo dependia daquilo para puder se questionar, e de noite com todo o silencio fúnebre, ele se sentia vazia. Justamente por sentir falta do mundo, que um o dia a fez de capacho.
Os lúcidos seguidores
26 de jul. de 2012
Uma mulher vivida
Ela era mulher de boas palavras, estudiosa, bonita e sabia das coisas do mundo. O mundo já tinha feito dela coisas, que a fizeram ser madura antes do tempo. O seu olhar tinha olheiras, pois durante a noite não conseguia dormir, ela criticava a correria do dia-a-dia, mas no fundo dependia daquilo para puder se questionar, e de noite com todo o silencio fúnebre, ele se sentia vazia. Justamente por sentir falta do mundo, que um o dia a fez de capacho.
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Lúcia Castelo
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Prosa poética
22 de jul. de 2012
A origem
Por mais que nossos corpos se mudem de forma dissimulada de locais, sem se importar com os outros corpos, nossos corações e parte de nossas mentes, não compreendem tamanho falta de consideração, e se prendem longe dos nossos corpos, se prendem na origem que os cativou.
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Lúcia Castelo
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Marcadores:
Prosa poética
18 de jul. de 2012
A tediosa rotina
O tempo da
nossa rotina nos consome por inteiro. Consome o espírito. A calma. Nos perturba
a noite, quando tentamos dormir. Nos cutuca justamente quando estamos a pensar.
O tempo da rotina me come pelos pés, e me consome por inteiro. Vivemos para a rotina, para só assim conseguirmos girar as engrenagens da nossa civilização.
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Lúcia Castelo
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Prosa poética
Arriscar-se
A coragem
não esta simplesmente em arriscar algo novo, mas estar em
arriscar algo, quando tudo esta em perfeita harmonia e não em desespero. Pois
quando estamos desesperados, não dependemos da coragem.
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Lúcia Castelo
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pensamento
15 de jul. de 2012
Um sonho chamado liberdade
Depois de
muitos anos sendo escravo, longe de sua família e de seus amigos, longe de tudo
que conhecia, ele se vê livre. Por motivos que o destino desconhece, o levaram para caminhada
de sua terra natal. Por sorte talvez. Mas esse novo homem livre, olha como uma
certa estranheza sua liberdade. Nos seus lábios não se vê sorriso, nem
tristeza. Se vê apenas um olhar castigado, tentando reconhecer aquilo que lhe
foi tirado. Afinal terá agora que aprender o que é liberdade, pois liberdade
até então só era um sonho.
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Lúcia Castelo
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Conto
Eu gosto de quem não gosta de mim
Eu gosto de
quem não gosta de mim. Talvez não seja o certo. O tempo cura as mágoas, o tempo
leva tudo, mas no meu caso, deixou a amizade. A consideração. Os outros talvez
não tenham se curado, do velho mal da humanidade. Que os cega. Eles não me
dizem nenhuma palavra, e nem eu tenho mais palavras para tentar algo. Só tenho
a me lamentar, pois eu gosto de quem não gosta de mim. E assim sou eu.
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Lúcia Castelo
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14 de jul. de 2012
Mulher menina
Ela viveu
nos sonhos de criança e hoje se perdeu nos problemas de adulto. Se fez madura
pelos problemas de uma vida injusta, se fez mulher pelos hormônios que a forçaram fazer o que talvez nunca tivesse imaginado. Hoje é mulher, conhecedora
da dor, mas quando dorme não deixa de pensar na bonecas escondidas em baixo de
sua cama. Mulher menina. Iludida pelo mundo ou pela idade.
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13 de jul. de 2012
Momentos de um ser qualquer
Passei por situações
que ninguém saberia descrever, de tão intimas e talvez sofridas. Revoluções
alguém diria. Além do tempo marcado e do vício dos homens. Meu íntimo calejado,
talvez menosprezado, é um ser errante. Vivo eu conforme o passo, o passo
marcado, marcado por mim e contrário a todos. Passo, passei e passarei por
momentos que só eu saberei descrever, porque esses momentos serão meus e de
mais ninguém.
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Lúcia Castelo
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20:39
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12 de jul. de 2012
A terra do homem
Passo pelos meus desertos, passo pela sede e pelo calor. No caminho fico a sonhar,
com a minha chegada e com a minha vida. Sonho tanto que até esqueço do calor e
da sede. Sonho a ponto de esquecer, que estou sonhando. Como se o sonho fosse
uma realidade e a realidade se esvai pelo tempo perdido, que fico a sonhar.
Depois que eu passo pelos desertos, as marcas do sol me lembram da realidade
que eu fugi.
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Lúcia Castelo
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