Digo o que quero na hora que eu quiser, com a boca suja cuspindo palavras ao vento e faço isso no momento que eu escolher, não escolho palavras e nem modifico meus discursos, não olho as caras de dúvidas, nem os olhares inoportunos. Minha reputação nula, anula qualquer tipo de julgamento do meu ser, o caráter íntegro me faz o verdadeiro homem, diferentes de outros, que não me convém, que vivem da aparência marginal, disfarçada por mascaras mais verdadeiras do que aqueles que as usam.
Os lúcidos seguidores
24 de mar. de 2011
Minha incômoda sinceridade
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Lúcia Castelo
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11:20
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23 de mar. de 2011
Rock's
Quando minha mente pensa em alguma hora desistir ou em cair na morgação, quando meu corpo sádico em algum momento pensa na mísera possibilidade de parar, quando todo universo conspira para que você seja apenas o verme que restou de todo o lixo que existe, nas caixas empoeiradas que abrigam no seu quarto surgem os primeiros ruídos de esperança para cura de todo esse mal, no momento inoportuno, na ocasião perfeita, surge o som que levanta seu corpo, delira sua mente, esgota todo possível armazenamento de prazer, transforma todo seu ser em um deus, o deus daquele momento efêmero, ao qual se repetirá milhões de vezes para salvar sua mente, no momento em que tudo parece cair na morgação.
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Lúcia Castelo
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17:02
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Rock's
20 de mar. de 2011
O desejo da fome
No devaneio da minha mente
Essa fome insistente
Me faz presente
Nessa loucura sem fim
Preso no meu desejo
De provar tua carne
Enfim saciar-me
Dessa fome enfim
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Lúcia Castelo
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18:29
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14 de mar. de 2011
Laura
A escrever palavras e palavras
Tentando dizer em meras frases
O que eu não sou
A gritar para o porta do quarto
Muitas e muitas desesperadas vezes
Que minha vida não esta morta
E que meu coração ainda bate
Mesmo que seja pouco
Eu peço a Deus
Um pouco de amizade
Que me livre dos meus castigos
Eu suplico, Piedade
Meu corpo cai e cai ao chão
Sem forças e sem voz
Meu ser, não quero mas viver
Nessa doce morgação
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Lúcia Castelo
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14:15
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Laura
13 de mar. de 2011
Futuro
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Lúcia Castelo
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19:01
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12 de mar. de 2011
A dúvida
A dúvida da certeza
É algo que nos persegue
A noite a dentro
Tentando nos calar
A certeza de que a vida
É apenas um ínfimo do mundo
E que nos somos apenas
Um bando de imundos
Tentando nos limpar
Dos erros repetidos
Que fingimos não enxergar.
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Lúcia Castelo
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12:18
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A dúvida
Dinheiro
Dinheiro compra tudo
Dinheiro compra amizades
Faz capatazes
Com dinheiro
Compra pepsi-cola, coca-cola, cola, coca.
Dinheiro ilude
Coração de ouro cravejados de diamantes
Coração sem amantes
Dinheiro compra mulheres
Sem sentimento, sem comportamento
De prazer, mente a se perder.
Dinheiro traz falsas alegrias
Que o limite da mesma
Esta no limite do cartão de credito
Na verdade mesmo
Dinheiro, grana, verdinha.
Nada compra
Dinheiro não compra nada
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Lúcia Castelo
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06:07
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11 de mar. de 2011
O que seria de nos?
Será que nos vendemos como produtos na prateleira, será que somos tão falsos como os personagens que nos montamos para encenar essa grande peça, será que somos realmente humanos, invés de insanos, morremos de fome em um banquete, morremos de sede para não morremos afogados, para que comer se podemos viver de falsas esperanças, olhando para céu cinza, e imaginando o que seria do mundo sem os humanos.
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Lúcia Castelo
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19:29
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O que seria de nos?
Senhor perdoe
Senhor perdoe!
Essas vitimam estúpidas
Da sociedade montada
Que crescem sem nada
Pessoas fracas, acabadas
Com cara de abestadas
Que levam o mundo a nada
Pessoas paradas
Senhor perdoe!
Essa gente careta
Sentadas no sofá
Assistindo TV
Pessoas, animais
Pessoas banais, iguais
Mude o mundo
Mesmo que por um segundo
Se mate
Senhor perdoe, perdoe!
Eles que vivem sem nada
Perdoe aqueles que matam
Por prazer de viver
Nessa vida sem graça
Perdoe senhor!
Os idiotas, poetas e sonhadores
Senhor apaga e faz tudo de novo
Porque esse povo
Só fazendo de novo
Senhor perdoe!
Os culpados
Condene os inocentes
Julgue quem nunca foi julgado
Mate quem nunca morreu
Ajeita esse país que já faleceu
Senhor perdoe!
Nossa ignorância
De não sabermos
Quem nos somos
Perdoe! Perdoe!
Nossos instintos
Perdoe por sermos humanos
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Lúcia Castelo
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19:23
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10 de mar. de 2011
Meu pensamento
Suas curvas delineadas e perigosas
Que embebedam meus olhos
Enfraquecem minha carne
Me tornam poeta
Teus olhos vivos e marcantes
Que tornam minha mente uma criança
Que faz pensar, pensar em você
Teu corpo de mulher sutil
Me provoca no silêncio da noite
Me dar o calor ao qual desejavas
Dessa minha vontade a mil
De provar de novo por alguns instantes
Seus lábios doces de veneno
Veneno que me mata
Me mata de desejo
Mesmo longe, mesmo que sutil
Ainda lembro de tudo que você me fez
Me fez feliz por uma noite
Noite essa ao qual desejo
Desde então
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Lúcia Castelo
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13:55
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